O sábado de sol e o frio típico da Serra foram um convite para o público participar da Tricofest, que ocorre nos pavilhões do Centro de Eventos de Nova Petrópolis. O antepenúltio final de semana do evento, que iniciou no dia 13 de maio, foi de corredores cheios e muitos negócios.
O evento é realizado em dois pavilhões e tem 24 estandes de malharias, além de cerca de 20 na área de acessórios. No espaço há, ainda, recreação, área de alimentação interna e externa, com food trucks. Até o final de semana passado, mais de 25 mil pessoas haviam passado pela feira.
Proprietário de uma malharia de Nova Petrópolis, Márcio conta que foi preciso aumentar a produção para poder participar do evento. Com peças voltadas ao público masculino, neste ano, os tons de verde e azul estão predominando.
E não faltam opções de produtos para quem percorre as lojas. Desde roupas mais básicas até as mais elaboradas, com variados preços.
Em Nova Petrópolis, a Tricofest abre as portas ao público nos finais de semana até o dia 19 de junho e também no feriado de Corpus Christi, no dia 16, das 10 às 19 horas. O estacionamento e a entrada são gratuitos. Depois, entre os dias 16 e 31 de julho, a edição será em Picada Café, no Parque Histórico Jorge Kuhn, das 10 às 18 horas, nos sábados e domingos.
Mãe e filha, elas estão se organizando para as vendas em Picada Café. “Mas a gente não tem mais estoque. A gente produz e logo vende. Pela manhã, eu terminei algumas peças para poder expor”, ressalta Elci.
Devido à pandemia, o alto custo da matéria-prima e a demora na entrega são fatores que atrasam a produção. “O fio, para fabricação das peças, a gente encomendou em setembro do ano passado e chegou em maio. As empresas não aceitam pagamento antecipado, é o valor da fatura do dia da entrega. Mesmo querendo pagar antes, não conseguimos. É que sabem que não vai baixar, somente aumentar”, avalia Elci.
Com isso, as roupas estão com valor mais elevado, mas, mesmo assim, não é possível repassar todo o custo ao cliente. “Nossa matéria-prima aumentou em 70% desde o início da pandemia. Não tem como aumentar tudo isso em uma peça. A gente fica no aguardo da estabilização do mercado”, pondera Natacha.
Há opções também de lojas com moda infantil. Com o frio mais intenso dando as caras antes mesmo do inverno, a procura por peças mais quentes cresce. Na loja da Maristela Mallmann, a maior saída é a do casaco forrado com fibra, que custa R$ 159. Para a proprietária, a rentabilidade do negócio está melhor do que no período pré-pandemia.
Com duas lojas e fabricação em Nova Petrópolis, ela optou por não participar da edição de Picada Café porque não possui estoque o suficiente para abastecer os pontos de venda. “O pessoal está comprando bastante”, reforça.
Com confecção própria em Flores da Cunha, é a primeira vez que a marca participa de eventos em Nova Petrópolis e garantiu, ainda, a participação da edição de Picada Café. Até o momento, o carro-chefe das vendas são os cobredons (mistura de cobertor com edredom). Com variedades de cores e estampas, as peças são vendidas por R$ 280.