Após os trabalhadores do transporte coletivo de Esteio entrarem em estado de greve, ficou decidido terça-feira (10) em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que a Prefeitura terá até o dia 12 para repassar ao Consórcio Transporte Esteio Urbano (C-teu) os subsídios dos meses de janeiro, fevereiro e março e que já no dia 13 o consórcio deve pagar os 50% do salário atrasado dos trabalhadores referente ao mês de abril.
No fim da tarde, a Câmara de Vereadores de Esteio aprovou em caráter de urgência e o prefeito Leonardo Pascoal deve sancionar em breve o projeto de lei que aumenta o valor do subsídio repassado ao C-teu. O valor corresponderá ao da tarifa praticada, multiplicada pelo número de beneficiários. A aprovação foi por unanimidade.
Em nota enviada pela assessoria de comunicação na tarde desta terça, a prefeitura afirma que há dois anos custeia o déficit no transporte coletivo da cidade. "Desde 2020 o Município de Esteio vem custeando, por meio de subsídio, o déficit da operação do transporte coletivo na cidade. Em 2022, mesmo com a manutenção do cenário deficitário, empresas e sindicato dos rodoviários, acordaram aumentos que impactaram em mais de 30% o custo da operação. Soma-se a isso o aumento de outros insumos, como o diesel. Esse cenário de irresponsabilidade levou à situação atual, com as empresas pagando apenas 50% do salário dos trabalhadores."
O consórcio foi procurado para dar um posicionamento sobre a situação, mas não retornou as tentativas.
Os passageiros podem verificar os horários das linhas no site www.realrodovias.com.br.