Patriotismo, conflito contra inimigos dos Estados Unidos, tiros, explosões e lutas são ingredientes de uma fórmula batida de histórias de ação, mas que ainda funciona no cinema. É sentar, assistir e esquecer do assunto. Neste filme é seguido a mesma receita. Tem até a cena clássica de pessoas reunidas em locais públicos vendo no telão o desenrolar dos fatos, que podem ter como resultado o fim do mundo.
Porém, em Interceptor há uma diferença em relação aos clássicos de caras como Stallone, Schwarzenegger e Jason Statham. O herói é uma mulher, que lidera as ações, atira e briga como ninguém.
Interpretada por Elsa Pataky (entre seus papéis mais conhecidos está a policial brasileira de Velozes e Furiosos 5), a capitã J.J. é a responsável por acionar mísseis interceptores quando outros 16 mísseis russos são lançados em direção aos EUA, ao mesmo tempo em que ela luta contra mercenários prontos para invadir a sala de controle.
Além de tudo, J.J. ainda precisa enfrentar um fantasma do passado: o trauma causado pelo assédio sexual sofrido por ela nas Forças Armadas. Frenético e inclusivo, Interceptor é uma boa dica de entretenimento. (Marcelo Kenne Vicente)